sexta-feira, 29 de maio de 2009

Guardia civil acossa jovens organizados no Baixo Minho.



O passado fim de semana produziu-se no Baixo Minho um novo episódio do acosso da Guardia Civil contra a juventude organizada. Quando ainda recordamos o assalto do corpo militar espanhol às instalaçons nas que decorria a última ediçom da Escola de Formaçom, um controlo "rotinário" da Guardia Civil conformado por oito uniformados tratou de intimidar a três jovens no Baixo Minho.

Paralela à auto-organizaçom juvenil, cresce também o acosso e os episódios de intimidaçom como o sofrido por estes três jovens no Baixo Minho. Nesta ocassom com o desprezo regulamentário, e sem explicaçom nengumha da parada, solicitarom a documentaçom e procederom a tomar os dados dos jovens. Registrarom pormenorizadamente o carro, levantando assentos e roda de reposto. O registro intensificou-se o olhar a GZ na maleta e o descobrir revistas e panfletos que nom estavam escritos em espanhol, mas sem atopar nada "ilegal". No desproporcionado controlo "rotinário", que durou 30 minutos, o único que se encontrarom foi o crescido ódio da juventude organizada cara estes individuos.


Dende xuventudes rejeitamos rotundamente este tipo de actos realizados polas forzas opressoras do estado espanhol, dos que já fomos víctimas mais dumha vez.

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Manifesto Iniciativa Internacionalista.


Estamos a asistir á maior crise do capitalismo dos últimos oitenta anos, e de novo os gobernos da Unión Europea queren que paguen as súas consecuencias os traballadores e as traballadoras, os sectores populares. Mentras os gobernos europeos expolian o erario público para rescatar aos banqueiros e axudar ás grandes empresas, o desemprego medra.
En Galiza a crise económica, e as políticas da Unión Europa e os gobernos central e autonómico, golpean sobre a clase traballadora e sectores produtivos como os gandeiros, que ven como se perden postos de traballo, salarios ou rendas, alén dunha política agresiva de españolización no idioma, na cultura, etc., co obxectivo manifesto de rematar coa nosa identidade nacional.
Existe en amplos sectores da sociedade a suficiente capacidade para orientar nun sentido anticapitalista e democrático o desexo cada vez máis estendido de cambio radical:
Pola xustiza social. Que a crise a paguen os que a provocaron: os capitalistas. O capitalismo no Estado español ten uns trazos especialmente agresivos, como a tremenda precariedade laboral, causa da maior taxa de paro e de emprego eventual da UE. E agora a pretensión do sistema é dar un paso adiante máis no relativo á explotación e aos recortes sociais. Por un plan de rescate dos traballadores e as traballadoras sen temor a propor para iso medidas anticapitalistas.
Liberdades democráticas plenas. Estamos comprobando como, devagar, vanse recortado os xa de seu limitados dereitos civís existentes, tales como o dereito á non discriminación por razóns ideolóxicas, de lingua e cultura, de idade ou de xénero. O dereito á libre expresión, o dereito a non ser represaliado, torturado ou procesado polas propias ideas. O dereito a votar e ser votado. O Estado español non respecta a soberanía das diversas nacións baixo a súa xurisdición nin do conxunto dos pobos.
Non á discriminación de xénero. Pero non como un mero enunciado formal e baleiro de contido, senón como unha esixencia normativa, xurídica e práctica que posibilite realmente o fin da discriminación. O cal inclúe, entre outras cousas, o dereito e a posibilidade real de control das mulleres sobre o seu corpo, a súa sexualidade e a súa capacidade reprodutiva.
Dereitos políticos. Reivindicamos os dereitos negados polo réxime actual, entre os que hai que destacar o dereito de todos os pobos a decidir de forma soberana o seu futuro, e non como un feito illado senón como un dereito permanente, é dicir, o dereito de autodeterminación. O dereito de cada pobo a decidir a súa forma de goberno e á normalización da súa lingua e a súa cultura nacionais.
Contra a Europa do capital. Estamos en contra da Europa do capital e a favor da Europa dos pobos. Estamos en contra da OTAN como expresión militar do imperialismo e, xa que logo, esiximos a retirada do Estado español de devandita alianza militar. Estamos en contra da especulación e a deterioración do medio ambiente. Estamos pola defensa da soberanía alimentaria e do colectivo fronte ao privado.
Apoiamos as loitas de todos os pobos do mundo pola súa liberdade e a súa dignidade. Solidariedade cos procesos de articulación patrióticos, antiimperialistas e de xustiza social que teñen lugar en Latinoámerica, así como coas frentes de resistencia en Oriente Medio, e moi especialmente coa heroica loita do pobo Palestino.
Para os traballadores e traballadoras, emprego.
Para que a crise a pague quen a provocou, o capital.
Para que os pobos poidan decidir o seu futuro, autodeterminación.
Porque no Estado español outra democracia é posíbel: non á Lei de Partidos.

sexta-feira, 15 de maio de 2009

MAIS DESINFORMAÇOM ESPANHOLISTA NA COPA DO rey.

Histórica assobiada ao hino espanhol e histérica manipulaçom informativa ontem no estádio de Mestalla. A televisom pública TVE emitiu a cena do hino em diferido no descanso do jogo, sem assobios...

Galego, sempre mais. Contra a imposiçom do castelhano.


O dia 17 de maio é um dia para denunciar nas ruas a única imposiçom lingüística verificável que este país sofre diariamente. E este ano estamos a viver um contexto novo, um contexto cheio de dúvidas e de poucas esperanças para a sobrevivência da língua na Galiza, daí que todos o colectivos que assinamos este manifesto queiramos expressar conjuntamente o nosso ponto de vista e contribuir para o avanço da normalidade lingüística no nosso País.
O nosso manifesto leva como lema “Galego, sempre mais”, e dizemos isto porque achamos que se por um lado o galego é umha língua cheia de possibilidades e oportunidades, por outro lado, tudo o que se fizer na Galiza em favor dos usos da língua galega nunca será suficiente. Saímos à rua com umha mensagem clara: “Contra a imposiçom do castelhano”.
Os colectivos que assinamos este manifesto temos toda a vontade de somar esforços pola dignificaçom do galego na Galiza. Se este 17 de maio nom há convocatória unitária é porque a mesa pola normalizaçom lingüística optou por prescindir do resto de organizações (fomos convidados a apoiar umha mobilizaçom já convocada previamente). A Mesa nom é a única organizaçom a defender a língua e, portanto, nom pode agir como se o fosse. É por isto que nom apoiamos nominalmente a manifestaçom da Mesa. No entanto, por responsabilidade com o momento histórico que padecemos, somaremo-nos a este 17 de Maio. Faremo-lo mantendo umha distáncia com quem achamos que atende mais as necessidades de umha sigla política que as do movimento normalizador.
Por todo isto este 17 de maio queremos fazer saber que:
É umha falácia que exista umha imposiçom do galego. A imposiçom do castelhano nom tem discussom desde o momento em que é a única língua que todos os cidadãos e cidadãs do estado espanhol têm a obriga de conhecer segundo a constituiçom espanhola.
Reclamamos, para enfrentar esta situaçom, a aboliçom do sistema legal que subordina o galego ao castelhano, a aboliçom do supremacismo castelhano que procura a limpeza do galego e exigimos a implementaçom de autênticas políticas de normalizaçom lingüística ao serviço da nossa sociedade.
Consideramos hipócrita a negaçom do conflito lingüístico existente na sociedade galega, causado por umha legislaçom de inspiraçom perversa, que condiciona e impede o desenvolvimento de umha verdadeira normalizaçom lingüística. Exigimos, aliás, que instituições teoricamente concebidas para o estudo e potenciamento da língua (RAG e ILG) se pronunciem sobre tal conflito, saindo de um silêncio que colabora na subordinaçom do galego e na manutençom do supremacismo castelhano.
Afirmamos que a normalizaçom lingüística é um direito colectivo inalienável, constituindo a necessária coesom social de cada povo em torno à língua própria. O monolingüismo social é o complemento natural ao polilingüismo individual e à diversidade lingüística crescente das sociedades actuais. Negamos a reduçom do galego a um fenómeno meramente individual pois, como qualquer língua viva, é umha realidade social cujo sentido e utilidade reside no seu uso na Galiza como língua comum a todos e todas e para o relacionamento internacional.
Toda a instituiçom social, como os meios de comunicaçom, ensino, administraçom e quaisquer serviços públicos, deve contribuir, portanto, à eliminaçom dos preconceitos e discriminações contra a nossa identidade lingüística e cultural e promover a normalizaçom lingüística. Denunciamos especialmente a pretensom de continuar discriminando o galego no ensino infantil e pré-escolar, encorajando o auto-ódio e a galegofobia.
Consideramos que, frente ao recrudescimento do discurso refractário ao galego na vida pública, a política lingüística nos últimos quatro anos se tem caracterizado polo continuísmo com a era fraguista. E que com a chegada do novo governo à Junta da Galiza se aproximam tempos de retrocesso e de concessom aos sectores mais espanholistas.
A nossa aposta é reintegracionista, pois consideramos que o único futuro do galego passa por integrar-se no mundo da Lusofonia que permitirá a sua sobrevivência, ajudará ao seu prestígio e, sobretudo, fará com que os utentes tenham um universo de possibilidades de relações humanas, comerciais e culturais ao seu dispor.

O sistema cultural galego, com todos os seus produtos, é um sistema cultural dependente do sistema cultural espanhol e tem como conseqüência que todos os produtos que chegam a nós tenham que ter passado anteriormente um filtro. A nossa cultura nunca conseguirá falar em pé de igualdade com culturas doutros lugares estando baixo este jugo, pois nom poderá ter presença própria, senom através da espanhola.
Denunciamos a discriminaçom e silenciamento da tradiçom cultural galeguista do reintegracionismo, e reclamamos o justo reconhecimento social de umha das principais figuras culturais do século xx galego, cujo legado continua vivo: Ricardo Carvalho Calero, para quem reclamamos o Dia das Letras no ano 2010, ano em que se cumprem 100 anos do seu nascimento e 20 anos do seu finamento.

terça-feira, 12 de maio de 2009

Repressom contra os centros sociais.

ABC e PP de Compostela reclamam abertamente repressom contra os centros sociais da cidade.
O do Partido Popular compostelano contra três locais da capital signifiados pola actividade sociocultural autogerida à margem das instituiçons é umha cruzada, que agora conta com a colaboraçom do ABC.
Nada tem de novidade, pois durante os últimos seis meses vem sendo umha constante por parte do Partido Popular, que ocupa a oposiçom municipal na capital da Galiza. No entanto, a bola de neve da repressom cresce graças à colaboraçom activa do jornal espanhol ABC, que acusa o C. S. Henriqueta Outeiro, o C. S. O Pichel e a Sala Nasa, os três compostelanos, de ser "locais de radicais".
O extremista porta-voz do PP em Compostela, Gerardo Conde Roa, significado no passado polo seu activismo anti-cubano, agora tem a obsessom de querer fechar os referidos centros socias autogeridos e a sala de actuaçons artística Nasa: «Esto se está convirtiendo en un infame campo de pruebas, y nosotros no estamos dispuestos a permitir que la capital gallega sea, de repente, un nido de «kale borroka» ni que haya captaciones». Essas som as palavras literais citadas polo jornal madrileno ABC para se referir à cruzada da direita local compostelana contra iniciativas populares pola normalizaçom da língua e da cultura da Galiza.
Conde Roa reclama ao PSOE e ao BNG que cessem "a colaboraçom, cumplicidade e duas medidas" que segundo ele aplicam por permitir que "grupos independentistas radicais se congreguem em locais", apelando a supostas e inexistentes irregularidades administrativas consentidas polo governo local.
De maneira ameaçadora, o líder do PP em Compostela declarou a ABC que "sabemos quem som e como se organizam", acusando colectivos e organizaçons independentistas, como NÓS-Unidade Popular, AMI,Briga ou Ceivar, de sustentarem os referidos projectos populares.
Os três centros sociais aludidos tenhem já denunciado a caça às bruxas do PP compostelano, reivindicando o seu trabalho de base em favor do idioma e a cultura nacionais da Galiza.