domingo, 12 de outubro de 2008

Espanha julgará Giana e Ugio nos próximos 3 e 4 de Novembro


Após mais de três anos de prisom preventiva, o juizo contra Giana Gomes e Ugio Caamanho (militantes independentistas acusados dumha acçom com bomba contra a sede central de Caixa Galicia) já tem data: celebrará-se nos próximos dias 3 e 4 de Novembro em Madrid, na secçom primeira da sala do penal da Audiência Nacional. A notícia era conhecida na tarde de onte através do organismo anti-repressivo Ceivar, que presta assistência jurídica aos prisioneiros e que já anunciou que fletará autocarros para manifestar no tribunal de excepçom espanhol a solidariedade e o apoio aos combatentes galegos.

Os factosGiana Gomes e Ugio Caamanho foram detidos no 23 de Julho de 2005 em Compostela, após a colocaçom dum artefacto explossivo na sede central de Caixa Galicia, acçom da que a polícia espanhola os fai responsáveis. Se bem, no seu momento, a versom dos factos difundida polos meios de comunicaçom relatava -entre outras invençons- que Ugio fora detectado e seguido desde a sua entrada em Compostela até a suposta colocaçom do artefacto "graças ao extraordinário dispositivo de segurança despregado na cidade", o levantamento do segredo de sumário desminte agora aquelas elucubraçons, dando a conhecer que o militante independentista foi detido apenas por levantar as suspeitas dum polícia que vigiava a sucursal bancária atacada. No momento do seu apreijamento, e sempre segundo o sumário que obra em maos da Audiência Nacional, Ugio informou a polícia da existência dumha mochila com explossivos no caixeiro automático da rua de Montero Rios, para que esta assegurasse a zona. Giana, pola sua banda, foi feita prisioneira horas depois da deflagraçom da bomba, quando se dispunha a colher um autocarro na estaçom de Compostela. A sabotagem saldou-se com quantiosos danos materiais, e sem mais dano pessoal que a detençom da e do independentista. A fiscalia solicita agora umha pena de 18 anos de cárcere para ela e de 21 para ele (cuja petiçom é maior pola suposta utilizaçom de documentaçom falsa).

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